O que é API? Destrinchando a sigla, ela significa Application Programming Interface (ou Interface de Programação de Aplicações). Mas, na prática, uma API funciona como um conjunto de regras que permite que diferentes sistemas “conversem” entre si, trocando informações de forma segura e automatizada.
Muito técnico? Vamos facilitar. 🧐
Pensa em um restaurante: você faz o pedido para o garçom (API) que o leva até a cozinha (sistema) e depois traz o prato prontinho para você. Tudo isso sem você precisar entrar na cozinha. É exatamente assim que a API funciona!
No dia a dia, APIs estão por toda parte: conectando plataformas de vendas com sistemas de entrega, automatizando tarefas no seu CRM ou integrando ferramentas de gestão. E o resultado disso é cada vez mais processos agilizados, menos erros e mais tempo para focar no que realmente importa.
Ah! E o melhor disso tudo é que muitas vezes nem é necessário entender de códigos para automatizar suas tarefas e processos com APIs, existem plataformas de integração que fazem esse serviço e facilitam essa conexão.
Continue a leitura para entender como isso é possível.
Como conectar APIs de ferramentas?
Quando falamos de integração via API, há duas maneiras principais de conectar ferramentas:
Ambas as abordagens têm prós e contras, e a escolha vai depender das necessidades do seu negócio. Confira a seguir os detalhes de cada uma delas.
1. Desenvolvendo a integração
Essa opção envolve não apenas pessoas para desenvolver essa integração entre APIs, mas também tempo e um bom investimento financeiro. No entanto, ela é uma solução super customizável, permitindo que o sistema seja adaptado exatamente às necessidades do seu negócio.
É importante frisar que a criação de uma nova solução que será alimentada por APIs só é possível caso as ferramentas que quer integrar tenham as suas APIs abertas. Não tem como integrar APIs de outra forma, caso elas não estejam liberadas para uso pelas empresas que criaram os aplicativos originais.
Por essas e outras questões mais técnicas que desenvolver uma integração via API do zero é mais recomendado para empresas cujo core business seja tecnologia, já que a complexidade e os custos podem superar os benefícios.
2. Utilizando uma plataforma de integração
A segunda solução torna o processo de integração via API mais fácil, rápido e barato. Utilizando plataformas de integração como a Pluga, por exemplo, qualquer pessoa consegue automatizar tarefas e processos sem necessidade de digitar uma única linha de código.
Essa solução é rápida, prática e acessível para empresas de todos os portes. A desvantagem é que as integrações disponíveis podem não cobrir 100% das especificidades de um negócio, mas a facilidade compensa na maioria dos casos.
Confira o vídeo abaixo e veja como é fácil deixar suas tarefas manuais no automático:
Exemplos de tarefas automatizadas com a integração de APIs
Entendido o que é API, para que serve e como fazer essa conexão a pergunta que fica é: em quais casos essa integração será benéfica? 🤔
E aí é que está a grande utilidade das APIs, principalmente para empresas: automatizar tarefas que antes eram desempenhadas por funcionários.
Alguns exemplos de tarefas automatizadas a partir da integração entre APIs são:
- Preenchimento de planilhas;
- Mudança de status de clientes em um CRM;
- Atualização de endereços;
- Envio de e-mails;
- Emissão de notas fiscais;
- Fazer lançamentos contábeis.
E até outras tarefas, às vezes até um pouco mais complexas que essas.
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Quais são os tipos de APIs?
É possível classificar as APIs conforme sua utilização ou conforme a forma como foram criadas.
Assim, você pode dizer que existem APIs financeiras, APIs de CRM, APIs de ERP, APIs de programas gráficos, etc. Assim, ao unir esses tipos de API por meio de uma integração, você cria automatizações.
Dessa forma, por exemplo, toda vez que um negócio é ganho no seu CRM, inclui-se automaticamente um recebimento na sua ferramenta financeira.
Mas, quando se fala em tipos de API, é mais provável que se esteja referindo a maneira como são criadas, as linguagens ou arquiteturas de programação empregadas. Nesse caso existem três mais conhecidas:
- SOAP;
- REST;
- CRUD.
Confira os detalhes de cada uma delas a seguir.
1. SOAP API
SOAP (Simple Object Access Protocol) é um protocolo mais “robusto” e flexível, já que funciona de forma independente da linguagem ou do tipo de transporte (não precisa ser só HTTP).
É muito usado em empresas que têm sistemas mais complexos, porque já traz um tratamento de erros embutido e facilita automações. Porém, pode ser mais pesado e menos prático em alguns casos.
2. REST API
REST API significa Representational State Transfer, isto é: Transferência Representacional de Estado. Ele funciona de forma “sem estado”, ou seja, cada requisição é feita do zero, sem depender da anterior.
É rápido, fácil de implementar e usa HTTP como base, o que o torna perfeito para conectar ferramentas e automatizar processos.
3. CRUD API
Por fim, mas não menos importante, temos o CRUD API. A sigla CRUD representa os “verbos” usados nesse tipo de programação, que são:
- Create: criar
- Read: ler
- Update: atualizar
- Delete: deletar
O CRUD é uma abordagem mais básica e antiga para manipular dados. Apesar de usar verbos parecidos com os do REST (como GET, POST, PUT e DELETE), o CRUD não é uma arquitetura para APIs, mas sim um modelo simples de operações. É funcional, mas menos versátil e menos usado em projetos modernos.
Integração via API sem digitar códigos
Como comentamos no início deste artigo, é possível fazer a conexão entre APIs sem a necessidade de entender de códigos ou do tecniquês que muitas vezes assusta. 😥
Utilizando plataformas como a Pluga você consegue fazer automatizações dos mais diversos tipos integrando as ferramentas que utiliza no seu negócio. São mais de 100 opções de ferramentas para conectar e deixar no automático tarefas manuais e repetitivas.
Confira abaixo alguns exemplos prontos para serem testados. É só clicar em “Automatizar” e começar a deixar no automático as suas tarefas e processos.
Para não se esquecer
Destrinchando a sigla, ela significa Application Programming Interface (ou Interface de Programação de Aplicações). Mas, na prática, uma API funciona como um conjunto de regras que permite que diferentes sistemas “conversem” entre si, trocando informações de forma segura e automatizada.
Há duas maneiras principais de conectar ferramentas: Desenvolvendo a integração do zero; ou Utilizando uma plataforma de integração. Ambas as abordagens têm prós e contras, e a escolha vai depender das necessidades do seu negócio.
Quando se fala em tipos de API, é mais provável que se esteja referindo a maneira como são criadas, as linguagens ou arquiteturas de programação empregadas. Nesse caso existem três mais conhecidas: SOAP; REST; CRUD.